terça-feira, 9 de julho de 2013

Cerimônia de Abertura

7 de julho de 2013

O café da manhã foi servido às 6h. Alimentados, os grupos seguiram para o campus da Ufpa (Universidade Federal do Pará) onde ocorreu a abertura oficial do Projeto Rondon 3013, Missão Forte do Presépio.

A princípio, foi apresentada aos 600 rondonistas presentes uma palestra informativa a respeito do Projeto, sua história e objetivos. O representante da Coordenação Nacional do Projeto Rondon, comandante Anderson Mendes, falou também do papel e da importância do universitário em relação às ações propostas pelo Rondon. “O projeto é feito para o estudante universitário. O aluno é o motivo desta mobilização”, destacou.

Além de ficarem informados sobre detalhes da Operação Forte do Presépio, os alunos receberam algumas estatísticas: desde o ano de 2005, o Projeto já reuniu 15.012 rondonistas, agiu em 894 municípios, por meio de 500 instituições universitárias de 22 estados.


As equipes também foram comunicadas a respeito do 1º Congresso Nacional do Projeto Rondon, que ocorrerá no campus da USP, em Ribeirão Preto, no mês de agosto. Também se informaram sobre a operação que ocorrerá em janeiro de 2014 e que abrange 37 municípios do Maranhão, Tocantins e Piauí.

Depois de uma parada para um coffe break, foi iniciada a Cerimônia de Abertura. O evento contou com a presença de autoridades como o almirante de esquadão, Julio Saboya de Araujo Jorge; o vice-almirante Ademir Sobrinho; o vice-almirante e coordenador do Projeto Rondon, Edlander Santos; dentre outros.

“Para chegar até aqui tivemos uma longa caminhada e pudemos contar com muitos apoios”, explicou o coordenador Edlander Santos, ressaltando a importância dos patrocinadores e das equipes que participam do desenvolvimento das operações. Ele destacou uma importante figura nas ações do Projeto Rondon: o professor.

“Os professores são os pilares que sustentam o projeto e mantém a chama que transforma o sonho em realidade.”

A estudante Olívia Campos Silveira, do Centro Universitário Patos de Minas, representou os alunos presentes e falou sobre os sentimentos e expectativas dos participantes. Ela ressalvou o comprometimento dos universitários em “realizar o melhor possível para ajudar os brasileiros que, muitas vezes, são esquecidos”.

Aline Adams, professora do Instituto Federal de Farroupilha, de Campos São Borja, do Rio Grande do Sul,foi selecionada para representar a equipe docente. Esta é a 7ª experiência de Aline no Projeto e ela acredita que, o que motiva a participação nas operações é o desconhecimento. “Lidar com o desconforto sempre que se sabe que há a possibilidade de vivenciar as coisas novas” é a compreensão da professora que considera importante a busca por conhecimento.

O almirante de esquadrão, Julio Saboya, desejou boa sorte e uma excelente operação para todos os grupo, encerrando a solenidade.

Alunos, professores e “Anjos” seguiram para o centro da marinha, onde almoçaram e levaram as bagagens para o ônibus para sair às 13h com destino a Maracaçumé.


Rumo a Maracaçumé

A viagem foi tranquila e durou aproximadamente 6h. Às 19h a equipe, agora formada por 20 integrantes (Unitau e Ufal), mais o sargento Bragança, foi hospedada em um dormitório no centro da cidade, onde puderam descarregar as malas e se acomodar.

O jantar ocorreu em uma pizzaria local e, durante o trajeto, pôde-se observar o município e algumas de suas características. Maracaçumé é também bastante quente e úmida. A maioria das estradas são de terra e as pessoas são muito receptivas e curiosas, portanto, a chegada dos rondonistas chamou bastante atenção.

Uma distinção interessante que pôde ser observada se refere a um hábito generalizado no município: os motociclistas nunca usam capacetes. Pessoas trafegam de moto como se estivessem de bicicleta, atravessando calçadas, carregando crianças de colo e utilizando diversos sentidos nas vias. Tudo isso sem capacete. Existe a proposta de realização de atividades no sentido de conscientizar a população do uso deste equipamento.

Após o jantar, o grupo se reuniu em uma pequena praça em frente ao alojamento para discutir as atividades do dia seguinte, os procedimento durante a estadia, regras e estratégias de ação. Depois, aproximadamente às 23h30, professores e alunos foram dispensados para descansar e recuperar as energias para o dia seguinte.

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